
Na última quinta-feira, 3 de dezembro, o Festival de Dança Coreografada da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul aconteceu no Teatro Glauce Rocha, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande. O evento destacou a expressão artística dos idosos, reunindo talentos de 17 municípios.
A edição de 2025 contou com a participação de 179 dançarinos, 159 mulheres e 20 homens, que competiram nas categorias Dança Folclórica, Dança Regional e Dança Livre. Organizado pela Fundesporte e pela Setesc, o festival promove a integração cultural dos mais experientes.
Representantes de municípios como Antônio João, Bataguassu, Campo Grande, e Iguatemi marcaram presença. Destaque para Miriam Krenczynsky, de 74 anos, que conquistou ouro na categoria Dança Regional com uma homenagem aos artistas Délio e Delinha.
“Nós nos empenhamos muito. A dança ‘Mato Grosso do Sul, chão abençoado pelo sol e pela lua’ prestou tributo a ícones da nossa música”, declarou Miriam.
O festival também promoveu a cultura regional através do rasqueado, fortemente influenciado por ritmos como chamamé e polca paraguaia devido à proximidade com o Paraguai.
Narciso Ferreira, de Vicentina, conquistou a medalha de bronze com a apresentação de Carimbó, dança típica do Pará. Esta foi a primeira vez que Narciso dançou o ritmo, enfatizando os benefícios físicos e mentais proporcionados pela prática da dança.
As atividades ajudam na saúde mental e física, oferecendo uma forma de socialização e exercício para os idosos.
Ana Félix, junto ao seu grupo, brilhou ao som de “Bailando” de Enrique Iglesias, garantindo o ouro na categoria Danças Folclóricas. Para Ana, a dança trouxe alegria e saúde, transformando sua vida de forma positiva.
O festival terminou com Ponta Porã vencendo a categoria Dança Coreografada Livre, enquanto Campo Grande liderou nas Danças Folclóricas, seguido por outros vencedores de diversas regiões. O evento reforça o papel da dança não apenas como expressão artística, mas como um instrumento de inclusão social.
“Desde que comecei a dançar, minha vida mudou para melhor”, comenta Ana Félix, realçando o valor da dança na vida dos participantes.
O encontro cultural reforça a importância do reconhecimento e da valorização da terceira idade, celebrando a vitalidade e o talento que ultrapassam barreiras geracionais.